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segunda-feira, 30 de maio de 2011

A EDUCAÇÃO TRATADA COMO LIXO...

 Colunista José Gilmar Nasatto

A saga dos professores em SC comporia um filme de péssima qualidade. Professores fazendo greve pra receber seus direitos, é de chorar. O péssimo exemplo do governo catarinense, que prioriza a gastança com apadrinhados políticos, em detrimento da saúde e educação, soa como piada de mau gosto. Você pode pesquisar na internet (http://educarparacrescer.abril.com.br/nota-da-escola/) a classificação das escolas no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, aplicado às escolas públicas, do primeiro ao nono ano. Lá, você encontrará a Malu Mader informando que todas as escolas públicas de Taió ainda não têm um ensino de qualidade. E olha que para ser classificada como escola de qualidade precisaria apenas de nota 6. Professores com pós-graduação, com décadas de serviço recebendo, nas públicas e nas particulares, salário hora inferior a profissionais de serviços gerais. Enquanto Raimundo Colombo mantém o ‘cabide de emprego’, expressão/denúncia criada por ele mesmo, continuará faltando recursos para respeitar os professores. A mídia estadual informa que o governo contratou para dois cargos públicos o ex-prefeito de Caçador, cassado pelo TRE por abuso do poder econômico nas eleições de 2008. Enquanto isso o MEC lança a cartilha ensinando a falar o português chulo, incorreto. O governo catarinense está sob denúncia de ter desviado R$2.795.232.179,02 (entre 2003 e 2010) do Fundeb – dinheiro federal destinado exclusivamente à educação pública: 60% para os salários dos professores e 40% para manutenção das escolas. Ao que consta os desvios de finalidade beneficiam com repasses, a Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas. Contraria frontalmente a lei – sob o manto protetor de todos os outros poderes -, dando péssimo exemplo aos cidadãos, perpetuando-se no poder, às custas das manobras com o dinheiro público. O Fundeb– Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Professores da Educação, instituiu também o piso nacional dos professores, de R$ 1.187,00. Portanto, é lei. Mas, o governo catarinense alega não ter recursos para pagar os salários obrigados por lei. Impõe aos professores o desgaste de uma greve geral para garantir seus direitos determinados por lei. Mas, não teria o governo a obrigação de cumprir a lei? Nessa odisséia insana para receber o que lhes pertence, os professores ainda sofrem todo tipo de estresse nos ambientes escolares. Sobrecarregados pelos afazeres do ofício, pela insegurança no ambiente escolar, pela agressividade dos alunos ‘modernos’, ainda convivem com diretores e dirigentes mal preparados para os cargos, nomeados, muitas vezes, exclusivamente por afinidades políticas, numa acintosa desvalorização meritocrática. Enquanto isso, o governador Colombo está há dias viajando pela Europa. O ‘circo’ pegando fogo e vossa excelência, descumpridora da lei, denunciadora do ‘cabide de emprego’ (em referência às secretarias regionais) – como afirmava com veemência há bem pouco tempo – está arejando as idéias e ‘promovendo os interesses de Santa Catarina’ no exterior. E a educação, estaria no rol das preocupações de interesse do governador? Professor, o povo está com vós! Lute por seus direitos e promova melhorias no ensino catarinense.

2 comentários:

  1. Boa noite

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    Obrigado!!!

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